quinta-feira, 31 de agosto de 2006

...Me Perdendo...


Perdi-me diversas vezes pelo mar, assim como me perco no coração de quem não sabe amar.
Perdi-me entre os caretas, que não conhecem o prazer da espontaniedade, que se suicidam lentamente em seus escritórios, acreditando em meias verdades.
Perdi-me entre a malícia e a inocência, que se excedem em prazer e carência.
Perdi-me na incerteza do amanhã e nas novidades do passado, na acidez do teu sabor e na despedida de um soldado.
Perdi-me na minha mente e em meus sentimentos, labirinto próprio.
Perdi-me na linha tênue que separa o certo do errado e o bom do ruim, e na corda bamba em que me encontro, de um lado o amor de outro a paixão.
Perdi-me correndo entre as flores que me alisam e entre espinhos que me ferem.
Perdi-me na sede de viver, de amar, de escrever, de experimentar, de rir, de criar, de sobressair...
Perdi-me entre o mar, entre corpos, entre insônias, entre vontades, entre pensamentos e desejos...perdi-me entre ti!!!








..."como é chata a natureza morta de quem não sente dor, como é estéril a certeza de quem vive sem amor"...

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Non, Je Ne Regrete Rien


Saudade do q nunca tive.
Saudade d ser criança e não ter grandes problemas e preocupações.
Saudade daquele colorido q eu enxergava quando estava bem com ela.
Mas tudo agora parece muito distante e fora d foco.
Aquela sensação familiar volta e eu apenas fecho meus olhos e sinto meus sentidos chegando ao ápice e sumindo ao mesmo tempo.
Dormir sem saber as coisas boas do seu dia, a falta de intensidade e o excesso de mesmice faz eu impregnar em mim oq deveria estar fora.
Um pouco de bem e um pouco d mal, tudo dentro do mesmo coração.
Me concentro no sangue q escorre e no amor q transborda, a luz entra devagar e as cores voltam.
A fumaça pinta meu teto e vejo como sou ingrato, tive tudo q não mereci e que sempre quis ter.
Me distraio, me entorpeço, me machuco, me engano pra fingir que isso é indolor.
Tudo acaba fazendo sentido, pq todo mundo é parecido quando sente dor.
O reflexo no espelho me dando ultimatos e perguntando quem sou.
A luz continua invadindo.
Ela vem linda até a mim, exaltando a sedução do corpo e a beleza da alma.
Veio pra me completar, me trazer de volta a calma.
Primeiro é o beijo, lábio se perdendo em lábio, língua procurando língua. Pra ver se a boca combina.
Depois pele com pele, malícia com malícia, é a morte e o nascimento juntos.
Eu odeio o amor, mas só respiro ele.

E não!!!
NÃO ME ARREPENDO DE NADA!!!

sábado, 12 de agosto de 2006

Pra Mudar Um Pouco


"Down Em Mim"
Composição: Cazuza



Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down