sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Teatro dos Vampiros


Mistérios da madrugada perdido no som das bocas que berram mas não dizem nada.
A falta de esperança, a beleza camuflada.
Não me jogue esse olhar de piedade
como se a dor não existisse, como se não houvesse maldade.
Pouco a pouco vou sentindo a essência estranha do vazio
vou ficando rouco por dentro, sentindo frio.
Lembranças me levando a uma viagem
da época em que eu tinha fôlego, tinha coragem...
algum lugar novo pra juntar os pedaços
onde eu possa ter espaço.
Dê um tempo pra minha ferida, pq ela gostaria de se curar.
O mesmo sol entrando pela mesma janela embaçada, me faz querer dormir...
O mesmo gosto saindo da mesma pessoa carnuda, me faz querer amar.
Eu sei.
É tudo tão sem sentido.
A mentira ainda é presente e o mundo parece cada vez mais iludido.
Qualquer dia desses eu abro a gaiola e desapareço
e esqueço...
da saudade q sinto dela e da verdade pelo avesso.

Beleza e tristeza junto na mesma loucura
vou me soltando e faço da poesia a minha cura.
Nem tudo tem q ser perfeito
nada é perfeito.
Deixa pra lá...
vai ver um dia muda.

2 comentários:

Julio Moraes disse...

otimo texto....passando por aki para deixar abraços..td di bom.. =)

Anónimo disse...

Oi
esse texto lembra-me algo..
beiju